Portugal    

Município de Macedo de Cavaleiros

História

Formado por trinta e oito freguesias, entre as serras de Bornes e de Nogueira, Macedo de Cavaleiros encontra-se no centro de Trás-os-Montes. O concelho foi criado em 1853, depois de uma grande reforma administrativa do País comandada por Rodrigo da Fonseca. Chacim e Cortiços, que formavam até aí concelho próprio, foram extintos como tal e passaram a integrar o novel concelho.
É um concelho rico em património natural e arquitectónico. Das paisagens da região, destacam-se aquelas que nos são proporcionadas pela barragem do Azibo, a sete quilómetros da vila (excelente espaço de lazer e de descanso), e pelas referidas serras de Bornes (que separa o concelho das terras quentes do Douro) e de Nogueira. Quanto aos monumentos, é importante sobretudo a arquitectura senhorial, que se espalha um pouco por todo o concelho.
Nos últimos anos, o crescimento de Macedo de Cavaleiros tem sido notável. A própria sede de concelho é um exemplo paradigmático, mas não só. Todas as freguesias registam actualmente um grande dinamismo económico, bem visível na diversificação das actividades e na perda de monopólio da agricultura para uma indústria activa e liderante.
Macedo de Cavaleiros é, enfim, um conjunto de terras com características muito especiais. O facto de a ela ter afluído gente de todo o lado, em busca das condições de vida que a nova terra proporcionava, criou uma população heterogénea e que não tem, afinal de contas, a consciência de ser cidadão macedense.
O mesmo disse, afinal, A. M. Pires Cabral. Num “recado” a possíveis “Falta a Macedo de Cavaleiros uma população verdadeiramente autóctone que se reconheça como macedense desde há longas gerações. Em vez disso, tem uma população que ali afluiu, atraída pelo progresso, das mais diferentes origens geográficas, heterogénea, carente de uma identidade cultural de contornos bem definidos, mas, em contrapartida, arejada e pouco preconceituosa. Uma população com estas características é sempre um factor de progresso, e assim temos uma espécie de círculo vicioso ou uma nova versão da história da galinha e do ovo: a vila cresce porque atrai esta gente e esta gente é atraída porque a vila cresce. Uma bola de neve que se avoluma dia a dia”.
Um concelho, com muito futuro, em suma, que espera pelos próximos anos para se afirmar definitivamente no panorama económico nacional.

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